O Ano Litúrgico

Bizantino

Parte I-c

 

Madre Maria Donadeo.

 

 


Conteúdo: Októichos no decorrer do ano. Parte II. Menológio ou os santos de cada mês.


 

Októichos no

decorrer do ano

Do 2º domingo depois de Pentecostes até a retomada do Triódion para a preparação à Quaresma do ano seguinte, usa-se de preferência como livro litúrgico o Októichos, cujo nome poderíamos aportuguesar "Oitoecos." O termo deriva, de fato, do número "oito" e de échos que quer dizer "tom musical." Os tons musicais bizantinos são oito, e cada um é usado por uma semana. No fim das oito semanas se retoma o primeiro e assim por diante, num ciclo contínuo. No ambiente grego se distinguem quatro tons autênticos e quatro tons plagais [derivados, adjetivo usado no antigo gregoriano] e o nome Októichos é às vezes reservado ao livro que contém somente os Ofícios dominicais dos oito tons, enquanto o livro que contém também os Ofícios feriais dos oito tons é chamado Paraklitiki. Entre os eslavos o Oktoích compreende os Ofícios de cada dia e os tons musicais são contados de um a oito; quase sempre é formado por dois volumes, dada a quantidade dos textos.

Cada semana começa com as Vésperas do sábado à tarde que já fazem parte do domingo. Existem duas modalidades: "Pequenas vésperas" e "Grandes vésperas," a primeira, porém, é usada em poucos mosteiros. Para as Grandes vésperas são dados dez textos próprios dominicais (os três últimos são para a Mãe de Deus), mas em geral são inseridos apenas seis ou quatro entre os versículos dos salmos cantados no lucernário, porque se abre espaço também para o próprio do santo ou dos santos, celebrados naquele dia, contido no Minéon. Como conclusão, canta-se um hino mariano. Somente em coincidência com uma grande festa do Senhor é que se deixa de lado o Októichos, enquanto para as festas da Mãe de Deus ou dos santos se combinam, conforme as diretivas dadas pelo Typikón e pelo calendário eclesiástico, os textos de um ou de outro livro a ser usado nas celebrações. O celebrante, naturalmente, usará um terceiro livro em que se acham as orações sacerdotais (bênçãos iniciais, ektenias, doxologias conclusivas, etc.); os membros do coro seguirão as partituras de canto e os participantes, especialmente nos mosteiros, terão o Horológhion, isto é, Livro das Horas, que contém as partes comuns dos diversos Ofícios com o tropário principal (em grego apolytikion) e o kontákion para cada dia do ano.

A parte final das Vésperas dos domingos possui outros textos próprios para cada um dos tons, os Apósticha, que se concluem sempre com outro hino mariano.

É o mistério pascal de Cristo que é lembrado e exaltado em todos os textos dos oito domingos, em que admiravelmente se fundem conteúdo teológico e inspiração poética. Como exemplo eis alguns tropáríos dominicais finais.

 

Tropário do domingo do 1º tom:

 

"Ainda que os judeus tivessem selado a pedra, e os soldados estivessem guardando o teu corpo imaculado, contudo, ó Salvador, ressuscitaste ao terceiro dia dando a vida ao mundo. Por isso as potências celestes clamam a ti, fonte da vida: 'Glória à tua ressurreição, ó Cristo! Glória ao teu Reino! Glória à tua Providência, ó único amigo dos homens!"

 

Tropário do domingo do 3º tom:

 

"Alegrem-se os céus, exulte a terra, pois o Senhor operou com a força de seu braço! Vencendo a morte por sua morte tornou-se o Primogênito dentre os mortos. Arrancando-nos do reino dos mortos, concedeu ao mundo a sua grande misericórdia."

 

Tropário do domingo do 5º tom

 

"Cantemos e adoremos, ó fiéis, o Verbo coeterno do Pai e do Espírito, nascido da Virgem para a nossa salvação, pois ele quis subir à cruz e suportar a morte em sua carne para ressuscitar os mortos com sua gloriosa ressurreição."

 

No Októichos, além dos textos das Vésperas, encontram-se também partes próprias no Ofício da meia-noite e no Órthros ou Ofício das Matinas, que engloba em si também as Laudes. Se a oração litúrgica comunitária da meia-noite é normativa somente em alguns mosteiros, o Ofício das Vésperas e das Matinas permaneceram sempre em uso em muitas paróquias bizantinas, talvez um pouco abreviadas e com uma participação, não numerosa, mas representativa, de todo o povo de Deus nos dias de semana, e relevante nos domingos e festas.

Nos dias festivos toda a celebração se desenrola numa atmosfera de beleza e júbilo, e para os fiéis fica fácil intuir o valor catequético e mistagógico desses Oficios, cujos textos realçam as verdades fundamentais da nossa fé. 0 fato de cada seção hinódica semanal ser executada num dos oito tons da música eclesiástica bizantina, para depois ser retomada nos tons sucessivos, dá a oportunidade de fazer variantes e de aprofundar os temas tratados sob aspectos diversos. Nas igrejas do Oriente Bizantino não é permitido o uso de instrumentos musicais e o canto é executado de maneira que os textos sejam postos em evidência; às vezes são cantados os textos mais repetidos, limitando-se à leitura dos demais. Contudo permanece verdadeira a observação feita pelo teólogo ortodoxo C. Kern: "O coro da igreja é uma cátedra de teologia."

O domingo que se segue ao de Todos os Santos (2° depois do Pentecostes) é sempre do 1º tom e o ciclo hinográfico de 56 dias (isto é, oito tons ou semanas vezes os sete dias que vão do domingo ao sábado) se repete cinco ou seis vezes no ano, conforme as datas da Páscoa dos dois anos em que o ciclo se desenrola.

Encontramos orações próprias do Októicos também no tempo do Triódion e do Pentikostárion, especialmente aos domingos e em outras celebrações litúrgicas, isso vem comprovar sua importância e a antiguidade.

Desconhecem-se os autores, mas por antiga tradição os textos são atribuídos a São João Damasceno e sob esse nome foram publicados em diversas línguas. É uma opinião que não pode ser sustentada cientificamente, mas vem confirmar quantos séculos atrás começou a formação desse livro que agora chamamos Októichos. Nunca foi feita uma edição crítica do livro, por isso encontramos inúmeras variantes entre uma edição e outra, muito embora conservando uma correspondência fundamental dos livros litúrgicos usados nas igrejas e nos mosteiros. É digno de nota relevar que a primeira edição grega foi impressa em Veneza em 1521 e a primeira eslava em Cracóvia em 1492, duas cidades com maioria católico-romana. No Októichos, como já foi assinalado, encontramos referências sobre os temas específicos de cada dia da semana e os evidenciaremos apresentando algumas orações tomadas dos diversos tons. A segunda-feira é dedicada às legiões angélicas; o tropário mais repetido será apresentado alhures, mas os anjos são lembrados também desse jeito:

 

"Anjos resplandecentes de Deus, ao circundar o trono da graça divina recebei da sua luz humildade essencial e verdadeira iluminação; ó amigos dos homens, dos altos céus velai sobre nós, oprimidos na tempestade dos males e adormecidos em trevas. Vinde em nossa ajuda, ó Arcanjos, livrai-nos das insídias do inimigo, príncipe do mal: sob a vossa proteção nos refugiamos, ó gloriosos!" (Vésperas, 5º tom). "Engrandecidos pelos mais diversos dons, ó Arquistrategos que guiais as milícias angélicas, pela vossa proteção guardai com firmeza a Igreja de Cristo!" (Cânon matutino, 8º tom).

 

A terça-feira, na tradição bizantina, é dedicada ao Precursor São João Batista. Apresentamos uma oração do 6º tom dirigida a ele.

 

"Ao teu nascimento, Batizador de Cristo, livraste a tua mãe da esterilidade e o teu pai do mutismo: livra da esterilidade também o meu coração; extirpa logo toda aridez de minha alma, porque tu és a voz do Verbo que proclama a penitência; faz-me digno cumpridor dela, pois a preguiça me afasta de Deus."

 

Quarta e sexta-feira são os dias em que se comemora a paixão e a cruz do Senhor. O cânon matutino da quarta-feira do 1º tom começa assim:

 

"Erguido sobre a cruz, ó Cristo, levantaste o homem decaído e destruíste toda a força do inimigo; por isso eu canto a tua paixão, ó Verbo, que com o teu sofrer me libertaste das paixões."

 

E na Ode quarta:

 

"Elevado sobre a cruz atraíste os que estavam afastados de ti e, qual mediador que suportou, aqui na terra, paixão ignominiosa, nos reconciliaste com o Pai, ó muito paciente."

 

No 2º tom, à sexta-feira, nos deparamos com os seguintes hinos no início do Órthros:

 

"Cristo, operaste a salvação nesta terra, sobre a cruz estendeste teus braços puríssimos reunindo todas as gentes que aclamam: Senhor, glória a ti!"

"Com súplicas oferecemos a ti, Senhor, a vivificante cruz que a nós, indignos, deste na tua bondade: pelos rogos da Mãe de Deus, salva os governantes e todo o povo em paz, ó único Amigo dos homens."

 

Das Vésperas do 6º tom apresentamos duas orações dirigidas, como vem todas as quintas-feiras, aos Apóstolos (entendidos num sentido bastante lato) e a São Nicolau de Mira, (mais conhecido no Ocidente como de "Bari"):

 

"Nos nossos hinos divinos, glorificamos hoje o venerável coro dos doze Apóstolos, eleitos por Deus: Pedro, Paulo e Tiago; Lucas, João, Mateus e Tomé; Marcos, Simão e Felipe; o gloriosíssimo André com Matias e o sábio Bartolomeu, e com eles os demais setenta discípulos."

"Como estrela sem ocaso e lâmpada para o universo inteiro, resplandeceste no firmamento da Igreja, ó Nicolau. Tu iluminas o universo expulsando as trevas dos males; dissipas o inverno da tristeza e procuras uma paz profunda para nós que te exaltamos qual bem-aventurado!"

 

Ainda não apresentamos hinos litúrgicos do 7º tom. Apresentamos, em seguida, dois hinos breves do sábado, costumeiramente dedicados a todos os santos e a todos os defuntos. Entre as várias categorias dos santos na tradição bizantina os mártires têm destaque particular, no final do Órthros eles são lembrados assim:

 

"Perante o tribunal dos ímpios, ó Cristo, os santos mártires gritavam com júbilo: Senhor, glória a ti!"

 

E aos defuntos rezamos assim:

 

"Senhor, na tua misericórdia, digna-te pôr na terra dos justos os fiéis que tiraste, para ti, deste mundo temporâneo, ó Amigo dos homens."

 

No fim do próprio de cada dia, o Októichos relata também as assim chamadas "Bem-aventuranças," breves textos que se inserem na Liturgia eucarística no momento em que se canta o conhecido texto de Mateus 5:3-12.

Esses, com freqüência, são omitidos, mas a título de exemplo relatamos o primeiro versículo (sempre do 7º tom), observando que a invocação ao bom ladrão é freqüente no Oriente bizantino:

 

"Era belo para se ver e gostoso para se comer o fruto que causou a minha morte (espiritual); Cristo é a árvore da vida, da qual posso comer sem morrer, e com o bom ladrão grito: Lembra-te de mim, Senhor, no teu reino."

 

A alusão à liturgia eucarística (no Oriente habitualmente chamada divina liturgia) nos sugere fornecer alguma informação sobre as leituras bíblicas que ali se fazem. O rito bizantino prevê para cada ano a leitura integral do Novo Testamento exceto o Apocalipse. Com este fim os evangelhos, os Atos dos Apóstolos e as Epístolas estão divididos em perícopes designadas para cada dia, mas não é raro que na ocorrência de alguma festa ou comemoração com leituras próprias no Evangeliário e no Apóstolos (como é chamado o livro que contém os Atos e as Epístolas), se leiam dois textos — o do dia e o da festa extraídos de cada um dos livros mencionados.

Com relação às perícopes evangélicas que se lêem aos domingos, especialmente nos países de língua grega, é costume chamar Domíngos de São Mateus os que caem entre a oitava de Pentecostes e a festa da Exaltação da Santa Cruz, Domíngos de São Lucas, os que caem entre esta festa (14 de setembro) e o início do Triódion. O Evangelho de São Marcos é lido prevalentemente nos dias de semana, enquanto o de São João caracteriza o período do Pentikostárion. Encontramos indicações mais detalhadas e precisas no Apêndice dos Apóstolos, do Evangeliário, nos calendários litúrgicos anuais e em estudos específicos.

Também para os tropários e os kontákions a ser cantados na Divina liturgia e nas diversas Horas do Ofício divino existem normas que tomam em consideração o dia da semana, o grau da festa e também o santo, ou o mistério, ao qual a igreja em que se celebra a cerimônia está dedicada. Riqueza e variedade da oração litúrgica bizantina nunca estão separadas de sábias normas verificadas numa tradição plurissecular!

 

 

Parte II

 

Menológio ou os

santos de cada mês

O culto aos santos é comum entre os católicos e os ortodoxos, culto esse, vivido na Igreja "una" do primeiro milênio e perpetuado até os nossos dias, nos quais de uma e de outra parte continuam acontecendo as canonizações, infelizmente, por enquanto, sem o recíproco reconhecimento. Mas a verdadeira santidade nos aproxima todos de Deus e por isso apressa a unidade plena entre a Igreja romana e a Igreja bizantina.

Não podemos falar em Ano Litúrgico sem indicar os santos celebrados a cada dia: por isso nos propomos elencá-los, mês por mês, apresentando os nomes geralmente mais celebrados. Evidentemente existem comemorações locais, quiçá de um grande santo festejado em toda uma nação. Como exemplo mencionamos, na área bizantina, Santa Nina, a Iluminadora (séc. IV), celebrada pela Igreja da Geórgia aos 14 de janeiro; São João de Rila (†946), celebrado pela Igreja da Bulgária em 19 de outubro; o santo arcebispo Sava (†1235), celebrado pela Igreja da Sérvia em 12 de janeiro; os vários "Novos mártires" gregos durante a opressão otomana.

Confrontando um calendário latino com um bizantino, podemos constatar quão numerosos são os santos inscritos em ambos e, com freqüência, celebrados na mesma data. Outros, porém, têm datas diferentes, por vezes próximas (para os católicos, por exemplo, São Basílio Magno é festejado no dia 2 de janeiro e Santo Estevão, mártir em 26 de dezembro, já os ortodoxos os celebram, respectivamente, no dia 1º de janeiro e em 27 de dezembro), por vezes em datas bem distanciadas (por exemplo, o Arcanjo São Miguel no Ocidente é celebrado em 29 de setembro e no Oriente em 8 de novembro).

Dos quatro evangelistas, Marcos (25 de abril) e Lucas (18 de outubro) têm datas iguais, para os outros dois já as datas diferem. Os santos do Antigo Testamento são mais numerosos no calendário oriental; lembramos os profetas comemorados em dezembro: no dia 1º, São Naum, no dia 2, Santo Habacuc, no dia 3, São Sofonias, no dia 16, Santo Ageu, no dia 17, São Daniel e os três Jovens, enquanto o Santo Jó, o justo, é celebrado no dia 6 de maio e São Moisés, profeta, no dia 4 de setembro. A mesma coisa pode-se afirmar dos mártires, dos quais, de alguns, se conhece quase somente o nome e a época provável da morte; mas o Oriente bizantino gosta de apresentá-los qual exemplo de generoso testemunho no oferecimento a Deus de suas vidas. Outras categorias de santos são iguais nos dois calendários: apóstolos, bispos, confessores, virgens, santas mulheres... Além dessas categorias, na tradição constantinopolitana costuma-se celebrar os grupos dos santos iconógrafos, dos santos "Ioucos por Cristo" dos "anárgiros" (que curavam os doentes gratuitamente), ou então grupos de santos com os nomes compostos: "ieromártir" é o sacerdote que foi martirizado por amor a Cristo. O mesmo termo "santo" possui uma forma dúplice: a mais comum, no grego é ágios e no eslavo é sviatyi, mas para os monjes e/ou religiosos(as) usa-se, no grego, a palavra hósios e no eslavo prepodóbnyi, isto é, "muito semelhante," ao Cristo, bem entendido.

Nas páginas que se seguem para cada mês, após a lista dos nomes dos santos de cada dia, nos deteremos sobre uma ou duas datas para tornar um pouco conhecidos os textos do Ofício do dia. São todos santos do primeiro milênio, de tipos variados, bem conhecidos também no Ocidente: são homens e mulheres, mártires e bispos, celebrados individualmente ou em grupo... A apresentação fornecida pelos livros litúrgicos bizantinos, as orações a eles dirigidas porão mais uma vez em evidência a complementaridade das duas tradições — oriental e ocidental — e a riqueza espiritual da qual desfrutamos ao tê-las ambas presentes.

 

"Os santos são os nossos intercessores e protetores no céu e portanto membros vivos e ativos da nossa Igreja. A presença de graça deles na Igreja, visível também através dos ícones e das relíquias, nos envolve como uma nuvem orante da glória de Deus. Os santos não nos separam do Cristo, mas nos aproximam dele, a ele nos unem; não são -como os protestantes pensam — os mediadores entre Deus e os homens que ofuscam o único Mediador Jesus Cristo; eles são suplicantes conosco, são os nossos amigos e ajudantes no nosso serviço a Cristo e na nossa união com ele."

 

Quem escreveu a citação acima é um teólogo ortodoxo, mas é também a convicção dos católicos. Por isso, juntos continuamos a cultuar os santos e esse culto faz com que se crie um ambiente de família nas nossas assembléias litúrgicas: são irmãos e irmãs que nos precederam na fidelidade total a Cristo, que nos aguardam no Reino celestial e que podemos invocar também para o restabelecimento da unidade eclesial entre nós na sua plenitude.

No calendário bizantino, como no romano, além dos santos estão indicadas também as celebrações do Cristo e da Virgem que, mesmo não pertencendo às Doze grandes festas, são festas de notável importância, como por exemplo: a Circuncisão de Cristo do 1º de janeiro ou a Concepção de Maria Santíssima por parte de Ana no dia 9 de dezembro. Mormente no calendário eslavo são inúmeras as festas ligadas a ícones marianos (só a "Mãe de Deus de Vladimir" é celebrada três vezes: 21 de maio, 23 de junho e 26 de agosto). Os santos, porém, são a grande maioria e a eles são reservados os textos ilustrativos mês por mês.

Merecem ser assinaladas as festas de Todos os Santos de uma nação ou de uma região que nos últimos anos foram multiplicando-se entre os ortodoxos. No segundo domingo depois da Páscoa — sucessiva, pois, à festa universal de Todos os Santos -, no monte Athos se celebram os santos monges que ali alcançaram a máxima perfeição cristã e na Rússia se celebram "todos os santos que floreceram na terra russa," dia significativamente escolhido em 1988 ao concluir as celebrações do Milênio do Batismo da Rus'.

O Menológio ou Santoral tem seu início, como já dito, no dia 12 de setembro e o próprio de cada mês é contido no Minéon, o livro litúrgico das celebrações com data fixa.

 

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Missionary Leaflet # E

Holy Protection Russian Orthodox Church

2049 Argyle Ave. Los Angeles, California 90068

Editor: Bishop Alexander (Mileant)

 

 

(ano_liturgico_2.doc, 03-08-2000)