Contra O Espiritismo, a Teosofia

e Outras Invenções do Gênero

Oculto

 

 

Extraído do livro "A vida do Beatíssimo Antoniy, Metropolita de Kiev e Galicz" pelo Arcebispo D. Nikon Rklíckiy, Vol. V, págs. 44-50. (Russ. Print. & Publ. House, Nova Iorque, 1959).

Tradução de: Vladímir Bresgunov e Larissa Bresgunov Kalinin

 

Uma das expressões da profunda crise espiritual em que às vésperas da revolução caiu a "inteliguentzia" russa, era o entusiasmo amplamente difundido para com o espiritismo, o magnetismo, a teosofia e o ocultismo em geral. Estes interesses reapareceram qual uma fagulha reanimada, na emigração. Sob o impacto dos infortúnios, alguns russos procuravam receber respostas para as questões que os afligiam através desta fonte obscura... Uma pastoral sobre a tentação do ocultismo foi então publicada em nome do Concílio da Igreja Ortodoxa Russa Fora da Rússia, pelo seu Primaz, Sua Beatitude Metropolita Dom Antoniy Chrapovickiy.

"Ao Concílio chegam de todos os lados lamentações sobre o fato da gente russa ter mergulhado nas trevas das superstições da Idade Média, ou melhor, - nas superstições da Antigüidade pagã: estão prontos para duvidar das verdades do Evangelho e dos dogmas sagrados da Fé Ortodoxa, mas dirigem seus ouvidos e corações para fábulas absurdas da antiga religião pagã da Índia e para as novas invenções de trapaceiros desocupados. È sobre isto que o Santo Apóstolo Paulo escreve a Timóteo:

"Porque virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina, mas multiplicarão para si mestres conforme os seus desejos, / levados / pelo prurido de ouvir. Afastarão os ouvidos da verdade, e os aplicarão às fábulas" (2 Tim. 4:3-4).

Ao próprio Timóteo o Apóstolo Paulo ordenou: "...Rejeita as fábulas ridículas e os contos de velhas, e exercita-te na piedade" (1 Tim. 4:7).

Porque, então, também atualmente estas fábulas são do agrado dos cristãos? Na realidade, - não dos verdadeiros cristãos, mas dos cristãos hesitantes.

Não vamos esclarecer, porque chega-se a vacilar na fé, mas apontaremos para as causas do fortalecimento das superstições na atual situação de refugiados dos emigrantes russos. As superstições se multiplicam por ocasião de tensão ligada à espera de um futuro desconhecido por nós humanos, quando os resultados do seu desenrolar não podem ser previstos de modo racional.

Assim, os agricultores, cuja prosperidade depende da safra, e esta do tempo, que lhes é desconhecido, procuram adivinhá-lo de todas as maneiras, não havendo fim para as várias crendices, às vezes até risíveis, e na sua maioria totalmente infundadas. A vida em família das pessoas, sobretudo das mulheres, depende principalmente de um casamento feliz ou não, muitas vezes com noivos pouco conhecidos pela noiva ou seus pais (1). Assim, o evento que determina a vida do novo par, ou seja o casamento, é ligado a um grande número de superstições, tanto entre os camponeses, como da "inteliguéntzia." Da mesma maneira são cercadas de superstições as viagens, navegações, os jogos de azar, as provas escolares, as epidemias, as partidas para a guerra, os empreendimentos comerciais arrojados.

Não conseguindo prever o seu destino e o seu futuro de modo racional nestas circunstâncias inquietantes, mas, querendo saber algo de qualquer maneira, - recorrem às "fábulas," na expressão do Apóstolo São Paulo. Assim, como os gananciosos desonestos podem lucrar em cima de qualquer fraqueza humana, - em torno da inclinação para as superstições cresceram legiões inteiras de mágicos, falsos profetas, médiuns, magnetizadores, ocultistas, teósofos e diversos outros embusteiros, que não querendo ganhar seu pão com o trabalho honesto, o obtêm enganando seu ingênuo próximo. Naturalmente, eles apresentam estas trapaças sob uma forma moderna e agradável para a geração atual.

Assim, há cerca de cinqüenta anos, quando se negava aqui a filosofia, a História e, naturalmente a Revelação Divina, bem como a Teologia e aceitava-se tão somente o "conhecimento empírico," as experiências na área da Física e, de modo geral, das "ciências naturais," surgiram os espíritas, que revestiram seus golpes e as superstições de suas vítimas com a aparência das mais exatas experiências da Física: faziam as mesas girar, as respostas eram transmitidas através das batidas dos pés dos móveis ou de um pires e, assim ludibriavam o público de fé fácil.

Mas, o tempo de negação gratuita da razão criativa e de revelações do coração já passou: entrou em moda a filosofia e o misticismo, os russos cansaram-se da admiração da moda e da vida da Europa Ocidental e começaram a interessar-se pelo Oriente Antigo. Então, imediatamente, apareceram sedutores de outro tipo bem diferente: neo-budistas, teósofos, magnetizadores, ocultistas, - tentando provar que os ensinamentos dos antigos pagãos hindus não somente não são inferiores aos do Evangelho de Cristo, mas, em muitos sentidos até o superam. Eles aproveitam a aspiração natural das almas que ficaram órfãs do vínculo com parentes e amigos falecidos, mas no lugar das preces pelo repouso de suas almas e das boas ações em sua memória apontadas por Deus, eles propagam a superstição pagã sobre a reencarnação, e com isso estabelecem um julgamento mais tolerante do adultério e até do suicídio, pois negam a doutrina do Evangelho sobre a sentença eterna para os pecadores não arrependidos, substituindo-a com invenções sobre o fenômeno da transmigração e sua maior duração para os grandes pecadores.

Como todas estas superstições se apoiam na egolatria e na preguiça dos homens, nenhuma instrução, nenhuma erudição são capazes de protegê-los destas, pois imediatamente aparecem para servir-lhes brochuras e até mesmo livros volumosos, onde as mesmas "fábulas de velhas" são narradas em termos, aceitos por várias ciências e até as próprias superstições denominadas de ciências ocultas, teosóficas, etc., como na Idade Média ao lado da Química e Astronomia, existiam a Alquimia e a Astrologia.

Mas, é especialmente penoso ouvir das vítimas de erros semelhantes, palavras como: "comecei a crer em Deus graças ao espiritismo, que me convenceu da existência de um mundo suprasensorial." O que devemos responder a eles? Deus não precisa da fé como esta, e ela não salva. A fé em um Deus, Que Se acha à disposição dos prestidigitadores, Que Se submete às mesas giratórias e deixa as almas dos falecidos à disposição de pessoas entregues a bobagens, dificilmente pode ser considerada melhor do que a incredulidade, pois esta nunca permanece duradoura, e é na mesma medida desagradável ao Senhor como a fé em Baal e Astarta, em Vênus e Júpiter que patrocinavam as paixões dos homens e entorpeciam sua consciência. Sobre este tipo de fé, o Santo Apóstolo Pedro escreve na segunda Epístola: "...melhor lhes era não conhecer o caminho da justiça do que depois de o terem conhecido, tornar para trás /afastando-se/ daquele mandamento santo, que lhes foi dado. Desta forma, se realizou neles aquele provérbio verdadeiro "voltou o cão ao seu vômito" e "a porca lavada tornou a revolver-se no lama çal" (2 Pedro 2:21-22).

Agora, vamos trazer as palavras da Bíblia Sagrada e da Santa Igreja, dirigidas diretamente contra as superstições, em tudo semelhantes às contemporâneas pseudo-doutrinas e crendices. Assim falou o Senhor através de Moisés:

"Não vos dirijais aos magos, nem interrogueis os adivinhos, para que vos não contamineis por meio deles" (Levit. 19:31). "Não se ache entre vós quem purifique seu filho ou sua filha, fazendo-os passar pelo fogo, nem quem consulte adivinhos ou observe sonhos e agouros, nem quem use malefícios, nem quem seja encantador, nem quem consulte os nigromantes, ou adivinhos, ou indague dos mortos a verdade. Porque o Senhor abomina todas estas coisas, e por tais maldades exterminará estes povos à tua entrada" (Deuter. 18:10-12).

De modo semelhante falou o Senhor através do Profeta Isaías: "E quando vos disserem: Consultai os magos e os adivinhos, que murmuram em segredo os seus encantamentos, /respondei/: Porventura o povo não há de consultar o seu deus? Há de ir falar com os mortos acerca dos vivos? Antes à lei e ao testemunho/ é que se deve recorrer" (Isaías 8:19-20).

Os espíritas e os teósofos gostam de se referir à narrativa sobre a aparição do Profeta Samuel, atendendo ao chamado da feiticeira de Endor. Sim, na História Sagrada houve dois casos em que o Senhor, mesmo através da superstição humana revelou a Sua vontade. Assim, o Nascimento de Cristo foi anunciado por intermédio dos magos persas, de modo que "os que serviram aos astros foram ensinados pela estrela a adorar-Te, ó Sol da Verdade" (2), mas aos magos pagãos que não tinham o conhecimento do Deus verdadeiro, suas adivinhações, de certo, não lhes foram imputadas como culpa. Vejamos, porém, o que ocorreu com Saul por ter apelado à feitiçaria na hora de um perigo mortal, - "ele que teve o mérito por expulsar da Judéia todos os feiticeiros e adivinhões?" (1 Reis 29:3).

Sobre este fato, os espíritas e ocultistas não gostam de falar. Geralmente, porém eles mesmos não têm o conhecimento deste fato, porém a Bíblia Sagrada nos diz o seguinte: "Morreu, pois Saul, por causa das suas inquietudes, porque tinha desobedecido ao mandamento que o Senhor lhe tinha imposto, e não o tinha observado; e, além disso tinha consultado a pitonisa, e não tinha posto a sua esperança no Senhor; por isso ele o matou, e transferiu o seu reino para Davi, filho de Isaí" (1 Paralip. 10:13-14, 1 Crônicas 10:13-14).

Pelos mesmos pecados Deus rejeitou mais tarde também o rei Manasses, que participava de feitiçarias e trouxe para junto de si os que invocavam os espíritos dos mortos e os magos. Muitos pecados graves contava Saul, mas nenhum deles provocou a ira do Senhor como esta aventura espírita. Que não nos digam pois, os espíritas, ocultistas e teósofos, que suas crendices e ações não possuem nada de condenável. O pecado de Saul era em tudo semelhante ao pecado daqueles nossos refugiados, que se dedicam ao ocultismo. Assim como eles, numa hora difícil, enfrentando o desconhecido, em depressão e com medo do futuro, ele recorreu aos que se comunicam com os espíritos dos mortos levando em conseqüência tanto ao sofrimento de sua família como de toda a geração.

É uma vergonha para a Rússia, o fato de que aqueles seus filhos que se consideram instruídos, na sua maioria quase não têm conhecimento do livro mais valioso sobre a Terra - a Bíblia Sagrada. Menos ainda estão eles familiarizados com a legislação da Igreja a que pertencem, e geralmente não sabem do que esta legislação trata, ao passo que é justamente nela que é determinada a própria estrutura da Bíblia Sagrada e condenados os falsos Evangelhos e epístolas. Os cânones da Igreja, que são leis do Espírito Santo reveladas à humanidade através de Concílios Universais acham-se num livro de tamanho relativamente pequeno, denominado "Livro dos Cânones dos Santos Apóstolos, Concílios Universais, Concílios Locais (confirmados pelos Concílios Universais) e dos Santos Padres (também confirmados pelos VI e VII Concílios Universais)." Nossos antepassados, até os com pequeno grau de escolaridade conheciam este livro tão bem, como os soldados conhecem a ordenança, mas os nossos contemporâneos, na sua maioria não estão sequer a par da existência de tal livro, que antes da revolução poderia ser adquirido em qualquer livraria especializada em edições religiosas por apenas 60 "kopeyki."

Se a nossa sociedade não se quedasse em sua ignorância nas regras Divinas, ou seja, os Cânones, é obvio que dificilmente alguém iria relacionar-se com médiuns, ocultistas e outros impostores.

Pois é isto que sentenciou sobre as magias de toda espécie o Sexto Concílio Universal.

Cânone 61:

"Aqueles que recorrem aos feiticeiros, ou tais chamados de "hecatonárcas"(3) e semelhantes afim de serem esclarecidos por estes, - de acordo com as determinações anteriores dos Pais, serão passíveis de seis anos de penitência. À mesma devem ser submetidos os que conduzem ursas ou outros animais para expor ao ridículo e prejudicar os simplórios(4), assim como os que unindo o engodo à insensatez, pronunciam adivinhações sobre a felicidade, o destino, os que elaboram horóscopos pelo nascimento (5) e fazem outras coisas afins. Penitência igual deve ser aplicada aos que predizem pela observação das nuvens (6), os que encantam por meio de fórmulas mágicas, os fabricantes de talismãs para proteção e os bruxos. Aqueles que inveteraram-se nessas danosas invenções pagãs, que não as renegam e não fogem delas, - determinamos expulsar da Igreja, como também mandam os Cânones Sagrados. Pois, que sociedade entre a luz e as trevas, como diz o Apóstolo: "e que revelação entre o templo de Deus e os ídolos, ou que união pode haver entre justiça e a iniqüidade e que concórdia entre Cristo e Belial?" (2 Cor. 6:14-16).

Cânone 24 do Concílio em Ancyra:

"Os que praticam a adivinhação e que seguem os costumes pagãos, ou que levam para suas casas alguém (7) para descobrir feitiços ou para a purificação, devem ser sujeitos à penitência de cinco anos nos graus determinados: três anos de "substratio" (8) e dois de participação nas preces sem acesso à Comunhão."

Cânone 65 de São Basílio (o Grande):

"Os que se confessam culpados de feitiçaria ou de um envenenamento passarão em penitência o tempo previsto para um assassino, dependendo a distribuição dos graus desta do teor da auto acusação em cada pecado."

Cânone 72 de São Basílio (o Grande):

"Aquele que se entregou aos adivinhos ou semelhantes, permanecerá sob penitência tanto tempo, quanto um assassino." (Cf. Bas.Gr., 7; 81-83 e Greg. de Nyssa, 3).

Vejam então, que grave pecado considera o Senhor a magia de qualquer espécie. O pecado não se torna menos se chamado por um novo nome; espiritismo, magnetismo, teosofia, ou se é encoberto por termos de superstição reinventados - como os corpos astrais, forças ocultas, etc., a exemplo do crime de infanticídio, que não será julgado com menor rigor por Deus, só por ser denominado aborto, (lembremos os Cânones de São Basílio, o Grande - 2 e 8, segundo os quais a interrupção dolosa da gravidez é equiparada ao infanticídio). Da mesma forma, as sevícias ao colega indefeso não se justificam por serem taxadas hoje em dia de "boicote ativo" (9) ou o roubo rotulado de "expropriação," não deixa de ser roubo.

Se alguém nos disser para justificar a feitiçaria, o que, então temos de fazer se a alma está atribulada e se martiriza com o pensamento sobre os parentes deixados na Rússia Soviética, talvez padecendo ou mesmo torturados bestialmente até a morte? Se nós mesmos estamos agoniados em terras estranhas, longe da pátria e não podemos abrir mão das tentativas de saber alguma coisa acerca do nosso retorno? Se a nossa paciência está prestes a se esgotar? Se nós não podemos mais sofrer da incerteza? - a resposta para isso é a mais simples: mas por meios espíritas vocês tampouco saberão algo, além de nem acreditarem seriamente neles, recorrendo a eles apenas como um recurso temporário para enganarem a si mesmos, depois do que o retorno para a triste realidade é ainda mais melancólico, como depois de uma forte ressaca.

Não é nisto, meus amados compatriotas, que se baseia a cura de todas as aflições que nos acometem, mas na prece e penitência, na invocação da misericórdia Divina, na dedicação e plena obediência à vontade de Deus, na convicção de que qualquer mal pode acontecer por nossa má vontade. Os sofrimentos porém, que não dependem dela são mandados por Deus em nosso benefício para a nossa conscientização.

É por isso que todos os nossos pedidos contidos em "ecteniás" da Igreja (10), terminam com a proclamação da nossa obediência ao Senhor, independentemente Dele atender ao nosso pedido ou não. Para que vossa vontade seja condizente com esse estado de espírito, o Concílio da Igreja vos conclama, e com estas palavras terminamos nossa pastoral:

"Comemorando a Santíssima Mãe de Deus, com todos os Santos, cada um de nós e todos mutuamente, e toda nossa vida, encomendemos a Cristo Deus."

 

ANEXO:

"...os seguidores da doutrina da transmigração das almas para corpos cada vez mais perfeitos entram "num beco sem saída" ao serem lembrados da aparição de Moisés e do profeta Elias no monte Tabor após a morte de São João Batista. Eles ou devem renunciar à sua versão predileta que considera São João Batista como sendo Elias ressuscitado, ou admitir que a reencarnação pode assumir o sentido de volta ao antigo corpo. Porém, eles não admitem nem uma coisa, nem outra.

(Extraído de uma lição de teologia Pastoral ministrada pelo S. Beat. Metropolita D.

Antoniy na época em que ainda Bispo, ocupava o cargo de Professor e de Reitor de um seminário Mor, op.cit., vol. XIII, pag. 390

 

Referências:

    1. Aqui, referimo-nos aos "casamentos arranjados," comuns naqueles tempos, que ocorriam tanto na Rússia, como em outros países, geralmente nas regiões rurais, mas também nas cidades.
    2. Do cântico de Natal.
    3. "hecatonárcos": Anciãos com reputação de sabedoria especial. (Nach Balsamon / bei Bevereg. 1, c.p. Pag.228 / alte Leute, die im Geruch besonderer Wissenschaft standen": Bischof Carl Joseph von Hefele (von Rottenburg), - "Conciliengeschichte." Herder'sche Verlagshandlung, Freiburg im Breisgau, 1877. Dritter Band, s. 338). "Assim eram chamados os mais categorizados magos" (Òàê íàçûâàëèñü ñòàðåéøèå âîëõâû), - "Êíèãà Ïðàâèë Ñâÿòûõ Àïîñòîë, Ñâÿòûõ Ñîáîðîâ Âñåëåíñêèõ è Ïîìåñòíûõ è Ñâÿòûõ Îòåö." Ïðèìå÷àíèÿ Åïèñêîïà Ãðèãîðèÿ (Ãðàááå), Ìîíðåàëü, 1971, ñòð. 150.
    4. ''expor ao ridículo e prejudicar os simplórios...'' - Eles vendiam o pelo destes animais como remédio ou amuleto. (''Sie verkauften die Haare derselben als Medicin oder als Amulete'', - Vgl. Balsamon und Zonaras bei Bevereg. 1 c.p. p.228 ; Hefele, op.cit.).
    5. ''elaboram horóscopos pelo nascimento...'' - ''Die Nativität stellen...''; Hefele, op.cit. Nativität: horóscopo, posição dos astros ao nascimento da pessoa. (''Das Grosse Deutsch-Russische Wörtetbuch'', Moskau,1969, s.137). ''Ðîæäåñòâåííîå âîëøåíèå'', - Äðåâíèé ïåðåâîä÷èê õðîíèêè Ãðèãîðèÿ Àìàðòîëà óïîòðåáëÿåò âûðàæåíèå '' ðîæäåñòâåííîå âîëøåíèå'' â ñìûñëå èñêóññòâà ïðåäñêà çûâàòü ñóäüáó ïî çâë çäàì... Òî æå çíà÷åíèå ïðèäàâàëîñü ñëîâàì ðîäîñëîâèå, ðîæåíèå èëè ðîæäåñòâî/ '' Ïîýòè÷. Âîççð.ñëàâÿí íà ïðèðîäó''. À. Àôàíàñüåâà, ò. 3é, ñòð. 323, - öèò. ïî, '' Ïîëíûé Öåðêîâíî - Ñëàâÿíñêèé Ñëîâàðü'', Ìîñêâà'', 1899. Ïåðåèçäàíî / ''JUH''.
    6. ''Predizem pela observação das nuvens...'' - ''Îáëàêîãîíèòåëè'' - òå, êîè, ïî îáëàêàì ïðèìå÷àÿ, ïðåäñêàçûâàþò áóäóùåå, Ìàòô. Âëàñ. Ñîñò. Ì. Ãë. I '', - ''Ïîëíûé Öåðêîâíî-Ñëàâÿíñêèé Ñëîâàðü'', Ò. I, ñòð. 363.
    7. ''benzedeiros e semelhantes''.
    8. Grau de peniténcia no qual os a ela submetidos permaneciam no átrio da igreja, prostra dos, participando das preces pelos penitentes e, finalmente confessavam seus pecados perante a todos.
    9. Referéncia a algo semelhante aos trotes selvagens ainda em voga, mesmo em nosso tempo e que levam as vezes até o morte o infeliz.
    10. Também chamadas de ''ladainhas.''

Os textos bíblicos foram retirados da edição ''Bíblia Sagrada'', traduzida da Vulgata e anotada pelo Pe. Matos Soares, 45 edição, 1988, SP. Ediçães Paulinas.

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Missionary Leaflet # P69

Holy Protection Russian Orthodox Church

2049 Argyle Ave. Los Angeles, California 90068

Editor: Bishop Alexander (Mileant)

 

(espiritismo.doc, 09-29-99)